E depois disto está tudo dito, dentes a nascer, cocós de cair para o lado e queixas na orelha, o mais certo é ser uma otite. Vamos lá para o hospital.
Ora, cheguei ao hospital pelas17.50, nem passei por casa para ir buscar fraldas nem comida porque pensei que ia ser rápido.
RÁ-PI-DO... Mas onde é que eu ainda tenho a cabeça??
Bem, passada uma hora e meia depois de me terem chamado da triagem volto a entrar a perguntar o que se passava porque o garoto já estava inquieto e com fome. A resposta foi, dentro da prioridade dele é o próximo!
O problema é que não paravam de chegar miúdos e a entrar directamente para os consultórios.. Agarrei no telemóvel para distrair a criança e ao começar a falar com umas amigas no facebook digo que estou no hospital e a bateria de repente foi-se.
Já maluca de estar à espera entra-me um anjo pela sala adentro com sopa quentinha acabada de fazer, uma frutinha e muito amor para dar, a minha querida M!
Juro que naquele momento vi a luz!!!
O gordito comeu e eu voltei a perguntar o que se passava pois já contava com três horas e meia de espera, não há direito.
Acabo de ouvir o nome do L e entro para o consultório, queixo-me dos ouvidos mas está tudo bem, foi auscultado e tem uma bronquiólite vamos lá fazer aerossóis. Mais uma hora e eu a vê-lo a tombar de sono. Mas a médica era uma querida e no fim ainda nos rimos as duas pelas cinco horas que estive à espera.
Obrigada meu anjo "quem era eu sem ti, um eterno vagabundo à tua esperaaaaa, eu e e e ra".
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