Sempre fui pessoa de colecionar receitas, desde miúda que via os programas da sôdona Filipa Va Com Deus e delirava com aquilo. Quando fui viver sozinha algumas amigas falaram-me da Bimby mas naquela altura não achava nada de por aí além, porque grande parte das vezes cozinhava só para mim e só quando me apetecia mesmo muito.
Quando comecei a namorar com o M e pela primeira vez fui a casa dele entrei na cozinha e vi que ele tinha uma Bimby. What?? "Tu tens uma Bimby?" ele "Não, isso é uma máquina para fazer limonadas" e eu pensei este tipo só pode ser toino. É como ter um Ferrari e não passar da segunda. Eu fiz uma festa, ele não percebeu nada e ainda me disse "se quiseres leva para tua casa porque isso aqui só me está a estorvar".
Bem, pouco tempo se passou até começarmos a viver juntos na nossa casa e aí é que foi. Chamei uma demonstradora que super querida explicou-me todas as vantagens de ter uma Bimby para além de ainda ter feito o jantar. Ora muito bem, vamos lá começar a dar uso a isto.
Ele era mousses de chocolate às duas da manhã depois de um filme, ele era bolinhos de canela a meio da tarde de domingo, ele era tartes e pizzas e bacalhaus de toda a maneira e feitio e houve um dia em que eu disse basta!!!
E porquê? Porque me fui pesar e vi que estava a ficar uma verdadeira baleia. Como não podia continuar assim, metia a menina de castigo. Sim, espetei-lhe com um pano em cima e ficou ali de castigo tapadinha para nem me lembrar dela.
Aos poucos fui usando para fazer sopas e massas para pizzas, mas sempre com muita atenção com o que estava a fazer. Neste momento o encanto acabou, resumindo uso mesmo para o essencial e devo confessar que prefiro fazer as sopas do L na panela e triturar com a varinha mágica. Faço menos sopa para poder variar mais e se assim é a Bimby não compensa. Não compensa fazer menos de 1L de sopa, por isso tenho usado só para mim.
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